Na década de 1920, a floresta ainda cobria toda a extensão que delimitava o bairro Córrego do Ouro. Como a sede do município já se encontrava em ritmo de povoamento, e na atual comunidade Quinze de Outubro vivia um grupo de índios, uma picada no meio da mata fora feita para servir de caminho para os indígenas até a sede.
Vicente Guerra foi o primeiro morador desta comunidade, e se instalou próximo a essa picada (atrás do antigo prédio do Asilo Vovô Simeão) e iniciou a derrubada da mata para o plantio de café e o sustento da sua família.
Terra fértil e água cristalina, um tributo a Mãe Natureza, surge o nome “Córrego do Ouro”, que depois vem se chamar Carlos Germano Naumann (sem consulta a comunidade).
Por volta de 1927 e com a chegada de outras famílias, Vicente Guerra construiu a primeira capela marcada pela majestosa jaqueira (localizada no morro abaixo do cemitério velho, próximo à outra subida do Morro Azul). E no simples altar erguido, pôs a pequena imagem de São Vicente de Paulo, seu santo de devoção, levado pelas mãos de sua filha Catarina Guerra. Aos domingos e dias santos, as famílias se reuniam em volta do altar para rezar o Terço.
Por volta de 1948, com o crescente número de moradores, o Sr. Vicente Guerra doa um terreno para a construção do templo. Esse terreno é o atual espaço desta comunidade.
O templo outrora construído, passou por várias reformas e em 2003 foi demolido para a construção de um novo templo.
Assim, São Vicente de Paulo se perpetua como padroeiro de nossa comunidade.